O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), nesta quinta-feira (19), divulgou um novo boletim semanal de vendas para exportação e os números da soja e do milho vieram mais altos do que os registrados na semana anterior.
Na semana que terminou em 12 de março, as vendas norte-americanas de soja totalizaram 347 mil toneladas, sendo 342 mil da safra velha e 5 mil da safra nova, contra 167,9 mil para a safra 2014/15 registradas na semana anterior. O total ficou dentro das expectativas do mercado, que apostavam em algo entre 250 mil e 500 mil toneladas.
O total acumulado no ano passou a 48.078,2 milhões de toneladas, enquanto a projeção das exportações totais para essa temporada é de 48,72 milhões de toneladas. Dessa forma, restam apenas 642 mil toneladas para serem negociadas ainda no ano comercial 2014/15, que termina somente no dia 31 de agosto. No ano anterior, nesse mesmo período, as vendas estavam em 44.432,5 milhões de toneladas.
As vendas semanais de farelo de soja também subiram na semana, passando de 102,8 mil toneladas para 217,6 mil. Foram 204 mil da temporada atual e mais 13,6 mil da próxima. No acumulado do ano comercial 2014/15, já foram vendidas 9.283,4 milhões de toneladas, enquanto o USDA projeta as exportações totais em 11,61 milhões de toneladas.
No caso do óleo de soja, o departamento informou que as vendas da última semana foram de 8,1 mil toneladas da safra atual, contra 4,6 mil toneladas da semana anterior. Assim, o acumulado no ano passou para 591,8 mil toneladas, contra a estimativa de 930 mil para todo o ano safra 2014/15.
O USDA informou ainda que, na última semana, os EUA venderam 567,1 mil toneladas de milho, contra 514,3 mil da semana anterior, e abaixo das expectativas do mercado, que variavam entre 550 mil e 850 mil toneladas. Foram 502,3 mil da safra 2014/15 e 64,8 mil da safra 2015/16.
Assim, no acumulado do ano, o total já comprometido do cereal subiu para 36.547,3 milhões de toneladas, contra as 45,72 milhões que o USDA estima para ser vendido em todo o ano comercial atual.
Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas