O mercado da soja na Bolsa de Chicago opera com leves altas na manhã desta terça-feira (02). A reação já era esperada pelos analistas depois que o relatório de progresso da safra, divulgado no final da tarde ontem pelo USDA ( Departamento de Agricultura dos EUA) mostrou que apesar do avanço no plantio, as condições das lavouras continuam ruins. Por volta das 8h40 (Brasília) os preços da soja em Chicago oscilavam com ganhos em torno dos 2 pontos nos principais vencimentos. Julho/19 , por exemplo, trabalhava com alta de 1,75 pts negociado a US$ 8,87/ bushel . Setembro/19 trabalhava com ganho de 1,5 pts cotado a US$ 8,97/bushel e o novembro/19 , referência de negócios para o produtor americano era negociado a US$ 9,10/bushel com leve alta de 1,75 pts.
O USDA informou que a 92% da área já foi semeada, enquanto na semana passada eram 85%. A média esperada pelo mercado era de 95%.
O Departamento americano também trouxe os índices de condições de lavouras mostrando 54% das lavouras em condições boas ou excelentes, ou seja, nenhuma mudança em relação à semana anterior. O mercado esperava um ligeiro avanço para 55%. Há um ano, 71% das lavouras de soja estavam em boas/excelentes condições . São ainda 35% dos campos em estado regular e 11% em situação ruim ou muito ruim.
Além disso, a germinação está bem atrasada nos campos americanos. De acordo com o USDA, cerca de 83% da safra emergiu , atrás da média para esta época do ano, de 95%.
Esta semana tem o feriado americano de 4 de julho, dia da Independência nos EUA, portanto, sem novidades, o mercado deve permanecer morno e com poucas alterações. Excessão apenas para divulgação de novidades sobre o acordo ChinaXEUA ( fato que ainda está distante dos radares dos investidores ) ou alguma mudança significativa no clima, como um período extenso de seca, por exemplo.