Depois de bater nas suas mínimas em três semanas, as cotações da soja têm leves altas nesta manhã de sexta-feira (15) na Bolsa de Chicago, na tentativa de uma recuperação. Por volta de 7h55 (horário de Brasília), as cotaçõe tinham pequenos ganhos de pouco mais de 3 pontos, com o março/19 valendo US$ 9,06 e o maio, US$ 9,21 por bushel.
O mercado internacional realizou lucros na sessão anterior depois de o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ter trazido, em seus reportes semanais de venda para exportação, um grande cancelamento de compras da China em janeiro. Os traders, que há meses trabalham sem grandes novidades, aproveitaram o momento para refazer parte de suas posições.
No entanto, ao mesmo tempo, o mercado já vai retomando sua cautela e esperando por novas informações sobre uma possibilidade de acordo, enfim, entre China e Estados Unidos. De acordo com o secretário do Tesouro Nacional americano, Steve Mnunchin, os EUA tiveram, nos últimos dias, boas e produtivas reuniões com os chineses.
Mnunchin participou do encontro ao lado do presidente chinês Xi Jinping, com demais membros do alto escalão de ambas as delegações. O objetivo, apesar de Donald Trump querer estender o prazo da trégua firmada pelos dois países na última reunião do G20, é o de encontrar uma solução antes de 1º de março.
Ademais, atenção sobre a safra da América do Sul. Na Argentina, as lavouras se desenvolvem bem após pontuais adversidades climáticas, enquanto no Brasil a colheita avança e as consultorias particulares vão revisando seus números para baixo, mas ainda mostrando uma safra considerável.
O último número da Conab para a colheita nacional de soja é de 115,3 milhões de toneladas.