O mercado da soja trabalha com estabilidade na manhã desta segunda-feira (11) na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h30 (horário de Brasília), os principais vencimentos recuavam 0,50 ponto no maio e no julho, com o primeiro já atuando abaixo dos US$ 9,00 por bushel. O agosto subia 0,25 ponto para ser cotado a US$ 9,16.
O mercado precisa de notícias verdadeiras. Com a guerra comercial ainda em curso, os especuladores estão saturados de rumores e boatos, e os fundos investidores evitando mudar bruscamente suas posições, ainda empilhados do lado da venda.
Enquanto isso, em pequenas prestações, os preços da soja na Bolsa de Chicago seguem perdendo força, à espera de uma informação consistente e confirmada que possa mudar a direção do mercado. Na última semana, a notícia de que Donald Trump e Xi Jinping adiaram seu encontro previsto para 27 ou 28 de março mostraram o quão frágil continuam as relações comerciais entre chineses e americanos.
O que tem dado algum suporte às cotações tem sido as pequenas compras feitas pela China nos EUA – por meio de suas estatais – como a de 664 mil toneladas da última sexta-feira (8) anunciada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). A promessa é de que a nação asiática compre até 10 milhões de toneladas no mercado americano.
Até que isso aconteça, porém, os EUA ainda têm de lidar com estoques finais de soja da temporada 2018/19 estimados em mais de 24 milhões de toneladas.
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