Soja tem 6ª feira de ligeiros ganhos na Bolsa de Chicago, com olhos voltados ao financeiro

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A sexta-feira (12) começa com leves altas para o mercado da soja na Bolsa de Chicago. Após encerrar o pregão anterior em campo misto diante da chegada dos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os futuros da commodity tinha pequenas altas de 0,75 a 1,25 ponto nos principais contratos, com o julho sendo cotado a US$ 8,67 e o agosto, US$ 8,68 por bushel. 

O mercado internacional de soja recebeu boas notícias sobre a demanda ontem, com uma nova venda de 720 mil toneladas dos EUA para a China, as vendas semanais americanas passando de 2 milhões de toneladas e o relatório mensal de oferta e demanda sem trazer nada muito fora das expectativas. 

No entanto, se instalou sobre todo o cenário mundial temores de uma nova fase da pandemia do novo coronavírus, que fez os mercados financeiros despencarem nos EUA e na Europa. O que mais se vê nos mercados até este momento, porém, são especulações. 

“Isto é devido a temores no mercado financeiro em relação a possível segunda onda do Covid-19. Mas, a expectativa é de que, a qualquer hora, o sentimento possa voltar a ser mais otimista. E com a mudança no humor dos fundos aliada a algumas ameaças climáticas nos EUA, podem criar o ambiente ideal para uma tentativa de rally  nas cotações futuras de soja na Bolsa de Chicago”, acredita o consultor de mercado da Cerealpar, Steve Cachia.

Nesta quinta, boa parte das commodities recuaram e a sexta-feira parece de ser ajuste e recomposição, ao menos parcial, dos mercados. O milho também sobe na Bolsa de Chicago, bem como o café e o petróleo na Bolsa de Nova York, que opera com US$ 36,55 o barril do WTI. 

No Brasil, a sexta-feira também não deverá ser de grandes movimentações e negócios, já que volta de um feriado – ontem se comemorou o dia de Corpus Christi no país. O mercado não desvia seus olhos do câmbio, que encerrou a última quarta (10), ainda abaixo dos R$ 5,00 mesmo com uma alta de mais de 1%. 

“Apesar da recente tendência baixista, as incertezas no Brasil deixam a janela aberta para especulação e, portanto, a postura do Banco Central brasileiro continua sendo de extrema importância para a direção da taxa de câmbio”, explica Cachia.

Fonte: Notícias Agrícolas

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