Novo dia de estabilidade para as cotações da soja na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h25 (horário de Brasília), subiam entre 0,25 e 0,50 ponto, com o mercado aparentando bastante tranquilidade e cautela.
“O mercado continua relutando em reagir com mais força, entendendo que o acordo parcial (firmado entre China e EUA na última sexta-feira e ainda sem muitos detalhes) é muito fragil”, diz Steve Cachia, consultor da Cerealpar e AgroCulte.
Assim, o novembro/19 tinha US$ 9,40 e o maio/20, US$ 9,72 por bushel.
Ainda assim, segundo analistas e consultores, o viés dos preços na CBOT segue positivo, com clima muito ruim para a conclusão da nova safra americana e uma perspectiva melhor da demanda chinesa no mercado dos EUA, embora o acordo ainda não tenha ainda sido efetivado.
O atraso na safra do Brasil, com a falta de chuvas preocupando os produtores, também começa a ganhar mais espaço entre os traders.
Nesta terça-feira, o mercado recebe também o boletim semanal de embarques de grãos do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e o de acompanhamento de safras. As expectativas são de que a área de soja já colhida venha em 25%, contra 5% da semana anterior, 38% de 2018 e 36% da média dos últimos cinco anos.
Ainda hoje, chega também o boletim mensal de esmagamento de soja nos EUA pela NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA). O mercado espera um aumento do processamento em relação ao mês anterior.