A sexta-feira (7) é de mais estabilidade para os preços da soja na Bolsa de Chicago. Às 8h (horário de Brasília), somente o contrato março exibia variações, com uma pequena alta de 0,25 ponto, valendo US$ 8,81. Os demais seguiam caminhando de lado.
O mercado internacional da oleaginosa continua na necessidade de mais informações para que possa exibir movimentações mais intensas e até que isso aconteça, continua operando com cautela e na defensiva. Além das questões do coronavírus, a falta de demanda chinesa nos EUA também mantém os preços pressionados.
A China segue ainda muito concentrada no mercado brasileiro, já tendo comprado, somente nesta semana, 20 navios de soja diante de uma necessidade maior e também de melhora nas margens de esmagamento e dos preços do farelo. E essa concentração é outro fator negativo para os futuros da oleaginosa.
“Com a China agressiva no mercado brasileiro, poucos esperam compras significativas de soja americana mesmo diante de rumores de redução nas tarifas pelos chineses, o que chegou a animar alguns”, diz Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da AgroCulte.
Mais do que isso, na análise de Cachia, há uma pressão vinda também do avanço da colheita brasileira, embora ainda haja algum atraso nos trabalhos de campo em função de chuvas intensas ainda em regiões pontuais.