A estabilidade segue presente na Bolsa de Chicago (CBOT) para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira (09). As principais cotações oscilavam entre 0,25 e 0,75 pontos por volta das 12h05 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,96 com alta de 0,25 pontos, o março/20 valia US$ 4,06 com valorização de 0,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,12 com ganho de 0,75 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,15 com elevação de 0,50 pontos.
Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho estão tentando se estabilizar após a venda durante a noite corroer um pouco dos ganhos dos últimos dois dias.
Agora o mercado aguarda o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgar na quinta-feira novas estimativas de produção com os estoques mais, enquanto provavelmente também mudará algumas premissas de demanda.
“Embora grande parte do comércio esteja buscando um corte significativo na produção, o estado inicial da colheita pode manter as mudanças em silêncio neste mês. A produção pode cair 80 milhões de bushels, com rendimentos de nove décimos de bushel para 167,3, com mais reduções em novembro”, diz o analista de grãos da Farm Futures Bryce Knorr.
A Agência Reuters também esperam que o USDA reduza suas estimativas de rendimento, produção e estoque final de milho nos EUA 2019/20 em seus relatórios de oferta e demanda na quinta-feira.
“Minha estimativa para exportações menores provavelmente é muito agressiva para a agência fazer tudo de uma vez. Mas é provável que haja alguma redução após o início muito fraco deste ano, à medida que a concorrência brasileira diminui a demanda por milho nos EUA”, aponta Knorr.
B3
Na bolsa brasileira a estabilidade também marca presença nesta quarta-feira, com as principais cotações flutuando entre 0,12% negativo e 0,12% positivo por volta das 11h30 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 40,65 com baixa de 0,12%, o janeiro/20 valia R$ 41,75 com perda de 0,12% e o março/20 era negociado por R$ 41,70 com alta de 0,12%.
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos aponta que as preocupações com o clima e o plantio tem sustentado as cotações do cereal no mercado físico. “Os compradores que possuem necessidades imediatas têm tido que pagar mais para se abastecer”.