A estabilidade continua para os preços do milho na Bolsa de Chicago no pregão desta sexta-feira (7). Os futuros do cereal, por volta de 8h50 (horário de Brasília), subiam entre 0,50 e 1,25 ponto nos principais contratos, com o março sendo cotado a US$ 3,80 e o maio a US$ 3,85 por bushel.
O mercado mantém sua defensiva diante das notícias sobre o surto do coronavírus e tenta agir com cautela diante dos efeitos que as informações ainda podem exercer sobre o andamento dos preços.
Paralelamente, os traders aguardam ainda pelos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que serão divulgados no boletim mensal de oferta e demanda na próxima terça-feira, 11 de fevereiro. E a demanda pelo cereal norte-americano ainda chama atenção.
No reporte semanal de vendas para exportação trazido ontem pelo USDA, o total do cereal americano já comprometido ainda se mostra bem abaixo do mesmo período do ano passado, em cerca de 10 milhões de toneladas.
Dessa forma, o mercado segue também atento ao andamento das safras da Argentina e, principalmente, do Brasil, que ainda conta com um produto bastante competitivo diante de seus concorrentes. A safra brasileira, contabilizando verão e safrinha, carrega potencial para superar as 100 milhões de toneladas, de acordo com as últimas estimativas.
Ainda completando o cenário, o mercado também começa a especular qual será o comportamento do produtor norte-americano para a nova safra dos EUA e o que será destinado de área para o milho e a soja no atual cenário da agricultura norte-americana.