A Bolsa de Chicago (CBOT) segue apresentando baixas para os preços internacionais do milho futuro ao longo desta quarta-feira (05). As principais cotações marcavam desvalorização entre 7,00 e 7,25 pontos por volta das 11h59 (horário de Brasília).
O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,18, o setembro/19 valeu US$ 4,27 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,36.
Segundo análise da Farm Futures, os preços do milho estão baixos nesta quarta-feira, depois que a tentativa do mercado de aumentar o plantio lento ficou sem gás na terça-feira. Os futuros de julho quebraram abaixo do suporte da forte tendência de alta de maio, mas até agora a dezembro está mantendo sua linha.
“As notícias de que a Smithfield e outros grandes usuários estão importando o milho brasileiro para compensar uma safra menor nos EUA ajudaram a desencadear fraquezas, embora essa seja uma das maneiras pelas quais o mercado tentará racionar os suprimentos”, aponta a Farm Futures.
Os agricultores que tentam plantar milho agora enfrentam menor potencial de rendimento, o que pode convencer muitos a evitar a cobertura vegetal e seguir em frente. No entanto, números concretos sobre a área não serão conhecidos até o relatório de terras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será entregue em 28 de junho.
A bolsa brasileira segue essa mesma tendência e apresenta quedas entre 0,52% e 1,13% nas principais cotações por volta das 12h05 (horário de Brasília).
O vencimento julho/19 era cotado à R$ 37,10, o setembro/19 valia US$ 37,20 e o novembro/19 era negociado por R$ 38,40.
Para a Radar Investimentos, houve mudança em parte dos fundamentos. O clima nos Estados Unidos continua desfavorável para o plantio, mas por outro lado, o dólar tem recuado consecutivamente, o que influencia no apetite do exportador no segundo semestre.