A quinta-feira (02) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro apresentando leves altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram valorizações entre 0,75 e 2,00 pontos.
O vencimento maio/19 foi cotado à US$ 3,62, o julho/19 valeu US$ 3,70 e o setembro/19 foi negociado por US$ 3,77.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho subiram mais 0,5% hoje, apesar de uma rodada de dados de exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira. Os futuros de maio e julho ganharam 2 centavos cada.
O departamento apontou que as vendas de milho ficaram abaixo do intervalo esperado pelo mercado de 600 mil a 1 milhão de toneladas ao totalizarem 586,5 mil toneladas da safra 2018/19. São 25% a menos do que o volume da semana anterior e 17% mais baixo do que a média das últimas quatro semanas.
As ofertas de base de milho americano eram na maior parte simples, mas estreitamente misturadas em toda a quinta-feira central dos EUA, chegando a 2 centavos acima em um elevador de Ohio e 4 centavos abaixo em um processador de Nebraska hoje. Outras 775 entregas foram feitas contra a expiração dos contratos de milho de maio hoje.
Mercado Interno:
Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as desvalorizações apareceram nas praças de Londrina/PR, Palma Sola/SC, Brasília/DF, São Gabriel do Oeste/MS, Oeste da Bahia, Assis/SP e no Mato Grosso nos municípios de Primavera do Leste, Alto Garças, Itiquira, Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis.
Não foram percebidas valorizações nessa quinta-feira.
Para a XP Investimentos, o mercado físico do milho volta do feriado como saiu, com poucos negócios e referências pressionadas. De maneira geral, o cenário é de sobre oferta, sendo que, localmente, a pressão é reforçada pelos estoques são robustos e pela desova de milho tributado, originário do Centro-Oeste e de Minas Gerais.
Nos campos, o bom volume de chuvas conduz um desenvolvimento das lavouras de inverno animador e os números finais de safra devem ficar próximos aos maiores da história. O cenário externo também é baixista (estoques elevados, superproduções e baixa demanda para rações).