A quinta-feira (16) começa com os preços futuros do milho operando em campo negativo na bolsa brasileira (B3). As principais cotações se movimentação máximas de 1,41% negativo por volta das 09h26 (horário de Brasília).
O vencimento maio/20 era cotado à R$ 45,60 com desvalorização de 1,41%, o julho/20 valia à R$ 43,60 com baixa de 0,68% e o setembro/20 era negociado por à R$ 42,55 com queda de 0,26%.
Na última quarta-feira o Indicador Esalq/BM&FBovespa fechou o dia valendo R$ 52,20 com queda de 2,96% de um dia para o outro e acumulando perda de 13,20% no mês, aprofundando a tendência de baixa para o cereal.
Mercado Externo
Já na Bolsa de Chicago (CBOT), a quinta-feira (16) começa com leves ganhos para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,75 e 1,75 pontos por volta das 09h13 (horário de Brasília).
O vencimento maio/20 era cotado à R$ 3,21 com valorização de 1,75 pontos, o julho/20 valia US$ 3,28 com alta de 1,25 pontos, o setembro/20 era negociado por US$ 3,33 com elevação de 0,75 pontos e o dezembro/20 tinha valor de US$ 3,43 com ganho de 1,00 ponto.
Segundo informações da Agência Reuters, o milho de Chicago aumentou nesta quinta-feira, depois de cair para o menor valor desde 2016 na última sessão, embora os ganhos tenham sido limitados por um forte declínio na demanda por etanol combustível à base de grãos em meio ao surto de Coronavírus.
A demanda por etanol à base de milho sofreu com as ordens de estadia em casa dos EUA para impedir a disseminação do novo Coronavírus, mantendo os carros fora das estradas. A produção semanal de etanol caiu 102.000 barris por dia, para 570.000 barris, enquanto os estoques estabeleceram um recorde, de acordo com a US Energy Information Administration.
“A desaceleração do setor de etanol ocorre quando o Departamento de Agricultura dos EUA está projetando que os agricultores plantem uma safra massiva de milho nesta primavera, o que poderia levar ao suprimento oneroso de grãos, segundo analistas, já que mais de um terço da safra americana é usada para produzir biocombustível etanol”, diz Naveen Thukral da Reuters Singapura.
Fonte: Notícias Agrícolas