A semana foi marcada por poucos negócios no mercado doméstico. Cenário decorrente das incertezas trazidas pela greve dos caminhoneiros. E, com o final da paralisação praticamente consolidado, os compradores voltaram a negociar, segundo explicam os analistas. Assim, a perspectiva é que haja uma retomada das atividades e as indústrias, granjas e confinamentos se reorganizem.
Ainda nesta sexta-feira, poucas modificações foram registradas nos preços no mercado interno. Em São Gabriel do Oeste (MS), os preços cederam 6,25%, com a saca do cereal a R$ 30,00. Em contrapartida, em Não-me-toque (RS), a alta ficou em 5,88%, com a saca a R$ 36,00. Em Panambi (RS), o ganho foi de 1,37% e a saca a R$ 35,52.
Além disso, o mercado ainda acompanha as perdas registradas na safrinha brasileira. Hoje, a INTL FCStone reduziu sua estimativa para a produção de milho para 78,4 milhões de toneladas, especialmente devido aos cortes na segunda safra. A projeção é que sejam colhidas 55,3 milhões de toneladas na safrinha, uma queda de 8,6% em relação à estimativa de maior, de 60,5 milhões de toneladas.
“Essa redução de mais de 5 milhões de toneladas foi motivada por cortes de produtividade, com o rendimento médio esperado para o Brasil ficando em 4,71 toneladas por hectare. O clima mais seco já desde abril, com os níveis de precipitação se mantendo abaixo do esperado também em maio, condicionou a revisão para baixo”, informou a consultoria em nota.
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Fonte: Notícias Agrícolas