A quarta-feira (13) começa com os preços futuros do milho operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,18% negativo e 0,22% positivo por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento maio/20 era cotado à R$ 50,11 com queda de 0,18%, o julho/20 valia R$ 47,00 com alta de 0,21%, o setembro/20 era negociado por R$ 45,40 com ganho de 0,22% e o novembro/20 tinha valor de R$ 47,81 com estabilidade.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) opera com leves perdas para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira (13). As principias cotações registravam movimentações negativas entre 0,25 e 1,50 pontos por volta das 08h54 (horário de Brasília)
O vencimento maio/20 era cotado à US$ 3,23 com baixa de 0,25 pontos, o julho/20 valia US$ 3,20 com desvalorização de 1,50 pontos, o setembro/20 era negociado por US$ 3,25 com queda de 1 ponto e o dezembro/20 tinha valor de US$ 3,34 com perda de 1 ponto.
Em seus últimos relatórios, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atribuiu a safra de milho 2020/21 a quase 16 bilhões de bushels, um aumento de 17% em relação ao ano anterior, com a expectativa de plantio de 97 milhões de acres.
“A boa notícia é que o uso aumentará. O governo vê o uso total em 14,8 bilhões de bushels, acima dos 13,83 bilhões do ano anterior, mas o aumento na produção superará amplamente o ganho no uso”, comenta o analista Tony Dreibus.
A quantidade usada para alimentação subirá para 5,75 bilhões de bushels, contra 5,7 bilhões no ano anterior, informou o USDA. O milho usado para etanol aumentará para 5,2 bilhões de bushels, ante 4,95 bilhões, e as exportações saltarão para 2,15 bilhões de bushels, de 1,775 bilhão.
Ainda assim, os estoques finais estão atrelados a 3,318 bilhões de bushels, acima dos 2,098 bilhões, informou a agência.
Os agentes de mercado esperam que esses sejam os maiores números do ano e, com toda uma temporada de crescimento pela frente, apostam em problemas de demanda ou produção aprimorados para aumentar os preços do milho, disseram analistas da Zaner.