Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas durante o pregão desta segunda-feira. Às 12h51 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam quedas entre 7,75 e 8,75 pontos. O julho/18 operava a US$ 3,82 por bushel, enquanto o setembro/18 trabalhava a US$ 3,92 por bushel.
As cotações recuaram e já atingiram o nível mais baixo desde meados de abril, conforme dados reportados pela Reuters internacional. A queda é decorrente da perspectiva de clima favorável nos EUA.
“Os preços do milho estão sendo arrastados pelas perspectivas de uma colheita abundante no país em meio ao clima favorável crescente, informou a agência de notícias.
Até a semana anterior, cerca de 79% das lavouras cultivadas apresentavam boas ou excelentes condições, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O plantio já estava completo em 92% da área esperada para essa temporada. As informações serão atualizadas no final da tarde desta segunda-feira.
BM&F Bovespa
Na bolsa brasileira, os preços futuros do milho operam em campo misto no pregão desta segunda-feira. Os vencimentos do cereal exibiam ligeiras movimentações, por volta das 12h01 (horário de Brasília), com o setembro/18 a R$ 40,80 a saca e ganho de 0,47%. O novembro/18 recuava 0,12%, negociado a R$ 42,00 a saca.
As cotações são influenciadas pela queda registrada no mercado internacional e também no câmbio. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,74 na venda, por volta das 13h00 (horário de Brasília), com perda de 0,59%.
Em contrapartida, as atenções também estão voltadas para a safrinha de milho no Brasil. Isso porque, na última semana, a INTL FCStone reduziu 8,6% a produção do cereal, para 55,3 milhões de toneladas. Em maio, a projeção era de uma safrinha próxima de 60,5 milhões de toneladas.
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