A bolsa brasileira (B3) segue operando no campo negativo para os preços futuros do milho nesta quarta-feira (22). As principais cotações registravam perdas entre 0,35 e 1,38% por volta das 11h56 (horário de Brasília).
O vencimento maio/20 era cotado à R$ 45,10 com baixa de 0,35%, o julho/20 valia R$ 42,01 com desvalorização de 1,38%, o setembro/20 era negociado por R$ 41,40 com queda de 0,96% e o novembro/20 tinha valor de R$ 43,50 com perda de 0,68%.
Segundo a nota diária da Agrifatto Consutloria, o cereal sofreu ainda mais que a soja na derrocada do petróleo, pois tem um subproduto que concorre diretamente com o petróleo, o etanol.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro seguem em alta na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 6,00 e 8,75 pontos por volta das 11h50 (horário de Brasília).
O vencimento maio/20 era cotado à US$ 3,18 com valorização de 8,75 pontos, o julho/20 valia US$ 3,25 com elevação de 8,00 pontos, o setembro/20 era negociado por US$ 3,28 com ganho de 7,25 pontos e o dezembro/20 tinha valor de US$ 3,38 com alta de 6,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, uma rodada de compras técnicas foi sustentada no complexo energético depois que os preços do petróleo atingiram baixas de 21 anos, mesmo com a perspectiva de uma safra massiva nos Estados Unidos.
Os relatórios de aceleração do ritmo de plantio de milho confirmaram as expectativas de 97 milhões de acres de milho a serem plantados nos EUA este ano de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).