Milho: B3 abre a 3ªfeira em alta com mais previsões de falta de chuva para a safrinha

A terça-feira (28) começa com os preços do milho futuro subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,44% e 1,37% por volta das 09h08 (horário de Brasília).

O vencimento maio/20 era cotado à R$ 48,00 com valorização de 1,37%, o julho/20 valia R$ 45,20 com alta de 0,44%, o setembro/20 era negociado por R$ 44,20 com elevação de 0,68% e o novembro/20 tinha valor de R$ 45,90 com estabilidade.

De acordo com o boletim da ARC Mercosul, as atualizações climáticas continuam apontando para um padrão árido estabelecido sobre todo o Centro-Sul do Brasil até o fim de abril.

“Durante esta semana, o tempo deve continuar completamente seco em praticamente todas as regiões de safrinha. A partir do início de maio, a chance de chuvas moderadas sobre o Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul é maior, porém, a irregularidade climática ainda continuará presente, mantendo risco sobre as lavouras de milho destas regiões. No Mato Grosso, apesar de poucas chuvas nos próximos dias, o cenário geral é favorável”, diz a consultoria.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abre a terça-feira (28) com leves ganhos para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas de 2,75 pontos por volta das 08h58 (horário de Brasília).

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos foram um pouco mais altos no comércio da noite para o dia com algumas notícias leves da demanda e com o progresso do plantio.

“Os compradores sul-coreanos estavam buscando milho”, afirma o analista Tony Dreibus.

No final da tarde de ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório semanal de progresso de safra que mostrava que o plantio de milho estava se movendo mais rápido que o normal.

“Cerca de 27% da safra de milho estava no solo a até o último domingo, acima dos 7% da semana anterior e da média dos últimos cinco anos que é de 20%”, diz Dreibus.

Fonte: Notícias Agrícolas