A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) afirmou nesta quinta-feira que os protestos Brasil afora continuarão até que a isenção da alíquota PIS/Cofins seja publicada no Diário Oficial da União.
O presidente da entidade, José da Fonseca Lopes, disse entrevista à rádio BandNews, que a redução de 10 por cento na cotação do diesel, anunciada na noite de quarta-feira pela Petrobras, não resolve a situação.
(Por Alberto Alerigi Jr. e Marcelo Teixeira; Texto de José Roberto Gomes)
No Estadão: Protestos de caminhoneiros afetam estradas e transporte público no País
Os caminhoneiros seguem em protesto em pelo menos 20 Estados do País contra a alta do diesel. Este é o 4.º dia de manifestações que já afetam mais de 200 trechos de rodovias federais.
Em São Paulo, os postos do interior e do Vale do Paraíba começam a ficar sem combustível nas bombas. No Rio, o diesel não chegou às garagens de ônibus, e motoristas enfrentaram filas em vários postos. A paralisação também afetou a entrega dos Correios, que suspenderam temporariamente as postagens.
Após reunião com o governo na tarde de quarta-feira, a associação que representa caminhoneiros (Abcam) decidiu manter a greve. Ainda ontem, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, anunciou que o governo fechou um acordo para eliminar a Cide incidente sobre o diesel. Mesmo com as negociações, os protestos devem continuar.
No fim do dia, a Petrobrás decidiu reduzir em 10% o valor médio do diesel comercializado em suas refinarias, equivalente a R$ 0,2335 por litro para as distribuidoras. Para o consumidor, o impacto pode chegar a uma redução de R$ 0,25 na bomba.
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Fonte: Reuters + Estadão