As exportações totais de carne bovina cresceram 35% em volume no mês de maio, na comparação com o resultado de 2018, no melhor resultado para um mês registrado neste ano. Em 2018, foram exportadas 111.502 toneladas de carne bovina processada e in naturae, neste ano, o volume saltou para 150.216 toneladas. Na receita o resultado foi um pouco menor: em 2018 ela atingiu US$ 462,9 milhões e em 2019 chegou a US$ 573,7 milhões, aumento de 24%.
As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da SECEX/DECEX.
Segundo a ABRAFRIGO, no acumulado do ano, as exportações de carne bovina in natura e processada já alcançam a 694.314 toneladas contra 590.013 toneladas movimentadas em 2018 no mesmo período, num crescimento de 18%. A receita subiu de US$ 2,39 bilhões em 2018 para US$ 2,59 bilhões, num aumento de 8%. Essa movimentação foi realizada na sua maior parte pelo Porto de Santos (SP), que concentrou 63,5% da exportação brasileira de carne bovina, contra 55% no mesmo período de 2018. São Francisco do Sul (SC) movimentou 8,1%; Paranaguá (PR) 11,4%; Itajaí (SC) 4,2% e Rio Grande (RS) 3,0%.
Embora tenha comprado mais, a China reduziu sua participação relativa nas exportações totais até maio de 2019. Em 2018, nas importações realizadas por Hong Kong e pelo continente no mesmo período, a movimentação foi de 267.713 toneladas (45,4% do total) em 2019 ela atingiram a 271.575 toneladas (39,2%) do total. O Egito foi o segundo maior comprador do produto brasileiro com 60.687 toneladas no acumulado até maio. Na sequência veio o Irã com 41.746 toneladas; Emirados Árabes, com 40.714 toneladas, Chile, com 40.330 toneladas e a Rússia com 24.997 toneladas. No total, 95 países aumentaram suas importações da carne bovina in natura e processada e outros 53 reduziram.
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