Dias quentes e ensolarados estão de volta ao cinturão de cafédo Brasil, reduzindo as apostas de investidores na valorização dos preços após a maior queda em quatro anos.
Não há previsão de chuvas nas plantações do maior produtor e exportador de café do mundo até o fim de junho, segundo Celso Oliveira, meteorologista da Somar Meteorologia. Frentes frias também serão escassas. Isso significa que os cafeicultores terão quase um mês de clima favorável para colher e secar os grãos de café.
Está tudo pronto para acelerar a coleta de grãos, que já está adiantada em comparação com anos anteriores. Um aumento da produção deve reduzir o apetite dos investidores, que lideraram uma valorização de 19% desde meados de maio até a queda vista na quarta-feira. Os ganhos foram puxados pela expectativa de chuvas e trouxeram alívio a um mercado marcado por perdas em grande parte deste ano. Os preços do café atingiram o menor nível desde setembro de 2005 no mês passado.