Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a recuar nesta tarde de quarta-feira (25). Depois da reação pela manhã, o mercado externo do grão passou a trabalhar do lado vermelho da tabela acompanhando as informações da safra 2018/19 do Brasil e com ajustes técnicos ante os últimos dias.
Por volta das 13h02 (horário de Brasília), o contrato setembro/18 registrava queda de 45 pontos, a 110,50 cents/lb, enquanto o dezembro/18 anotava 113,85 cents/lb com recuo de 40 pontos. Já o vencimento março/19 perdia 35 pontos, a 117,50 cents/lb, enquanto o maio/19 tinha desvalorização de 35 pontos, a 119,95 cents/lb.
O mercado externo do arábica avançou por três sessões seguidas até segunda-feira com cobertura de posições vendidas por parte de fundos. No entanto, ontem, ajustes técnicos prevaleceram além das informações otimistas sobre a safra brasileira do grão, que está em plena colheita no cinturão produtivo do país.
“A qualidade do café está boa, surpreendente. Vamos recuperar vendas no exterior e aumentar no mercado interno”, disse para a Reuters na véspera o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Nathan Herszkowicz.
Acompanhando esses fatores baixistas, o mercado da variedade na ICE tem, inclusive, ignorado a queda do dólar. Às 12h07, o dólar comercial recuava 0,96%, a R$ 3,7073 na venda. A divisa mais desvalorizada ante o real tende a desencorajar as exportações da commodity.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 430,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 439,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 451,00 a saca.