Nesta quinta-feira (28), os contratos do café arábica encerraram o dia em queda na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group).
O contrato julho/18, que já sai da referência dos negócios, encerrou com queda de 215 pontos, a 112,15 cents/lb. Para setembro/18, a queda foi de 165 pontos, a 115,80 cents/lb. Dezembro/18 teve queda de 155 pontos, a 119,30 cents/lb, enquanto março/19, mais distante, teve queda também de 155 pontos, a 122,80 cents/lb.
A safra de café está atrasada em algumas regiões do Brasil em função do atraso de amadurecimento dos grãos. Contudo, essa condição não influenciou nos preços internacionais até o momento.
A expectativa do Rabobank é de que, neste ano, o Brasil colha 56,8 milhões de sacas, como conta o analista Guilherme Morya, em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quinta-feira (28). Deste total, 41 milhões devem ser de café arábica.
Sendo assim, o que cresceu em relação à safra anterior foi a produção de conilon. Nos preços, a diferenciação virá na qualidade: a demanda de café arábica de menor qualidade acabou acompanhando a demanda do conilon na safra passada. Agora, aqueles produtores que obtiverem um café de melhor qualidade irão conseguir se destacar neste mercado.
O dólar teve queda de 0,51%, a R$3,8557 na venda.
Mercado interno
Para o café tipo 4/5, a maior variação do dia ocorreu em Varginha (MG), com queda de -1,10%, a R$450,00. Poços de Caldas (MG) também teve queda, de -0,65%, a R$459,00.
No café tipo 6 duro, a maior variação foi em Lajinha (MG), com alta de 1,14%, a R$445,00. Guaxupé (MG) teve queda de -0,85%, a R$467,00.
O café tipo cereja descascado teve as maiores variações em Patrocínio (MG) e Lajinha (MG) – ambas as praças tiveram queda de -1,05%, a R$470,00.
O Indicador do Café Arábica Cepea/Esalq teve alta de 0,20% na quarta-feira (27), a R$451,51.
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