A exportação brasileira de café solúvel em fevereiro alcançou o equivalente a 264.942 sacas de 60 kg, volume praticamente estável em relação ao mesmo mês de 2018. Com o desempenho, as remessas no primeiro bimestre cresceram 9,95% na comparação com igual intervalo do ano passado e somaram 502.558 sacas. As informações são da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).
Conforme o diretor de Relações Institucionais da Abics, Aguinaldo Lima, os dados apurados nesses dois primeiros meses mantêm a expectativa de que 2019 será um ano promissor para o café solúvel do Brasil. “Os embarques se encontram em volumes interessantes e apontam que podemos crescer significativamente em relação ao ano passado, refletindo os trabalhos de evolução e promoção que a Abics tem desempenhado no País e no exterior”, informa Lima, em comunicado.
Em relação à receita cambial, foi apurado um recuo de 16% no primeiro bimestre deste ano, com os valores saindo de US$ 47,386 milhões (janeiro e fevereiro de 2018) para os atuais US$ 39,571 milhões. “Esse desempenho reflete o cenário de preços do mercado internacional, que se encontram em níveis inferiores aos do ano passado”, justifica Lima.
Os Estados Unidos permanecem como o principal comprador do café solúvel brasileiro. No primeiro bimestre de 2019, os norte-americanos adquiriram 91.270 sacas, montante 26,46% maior do que as 72.171 sacas de janeiro e fevereiro de 2018. Na sequência dos principais clientes vêm: Rússia, com a importação de 63.258 sacas (+38,14%); Japão, com 39.426 sacas (-34,47%), Mianmar, com expressivo crescimento de 471,77% e a aquisição de 35.324 sacas; e Reino Unido, que comprou 33.647 sacas no primeiro bimestre e registrou avanço de 102,75%.
Fonte: Broadcast