Depois da disparada dos preços na sessão anterior, os futuros da soja operam em queda, realizando lucros. Por volta de 7h55 (horário de Brasília), os preços cediam de 9 a 10,75 pontos nas principais posições, levando o janeiro e o março a US$ 12,86 por bushel. Ontem, o mercado chegou a flertar com os US$ 13,00 nos contratos mais próximos.
Apesar das baixas pontuais, o mercado mantém sua força e sustentação em fundamentos importantes, principalmente no quadro ajustado de oferta e demanda. Os estoques são muito apertados nos EUA, a oferta da América do Sul está ameaçada pelo clima adverso em algumas regiões, e os fundos seguem bastante comprados na soja.
Mais do que isso, a China volta a comprar soja nos Estados Unidos em função de sua melhor competitividade se comparada ao produto brasileiro. As margens de esmagamento têm se mostrado melhores com a oleaginosa americana, o que já fez, inclusive, com que novas compras de ‘destinos desconhecidos’ fossem informadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta semana.