O mercado da soja sobe na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (19). Os futuros da oleaginosa, por volta de 8h40 (horário de Brasília), subiam entre 5 e 5,50 pontos nos principais vencimentos, levando o julho a US$ 8,78 e o novembro a US$ 8,81 por bushel.
A demanda forte pela safra 2020/21 dos EUA, segundo analistas e consultores de mercado, tem sido importante fator de suporte para as cotações. Sobre o restante da safra velha ainda há algumas incertezas, porém, as expectativas são bastante positivas.
Ao lado da demanda, o outro foco do mercado permanece sendo o clima nos EUA e, nesta semana, mais especificamente, a divergência entre os principais modelos climáticos.
No dia 20 de junho, neste final de semana, começa o verão nos Estados Unidos. Junto com a estação, chega ao produtor norte-americano uma dose a mais de preocupação e olhos quase todos os dias voltados para o céu à espera das melhores condições climáticas possíveis para uma safra que foi plantada bem rapidamente este ano, com os solos talvez um pouco úmidos de mais – o que deixou as raízes um tanto superficiais – e sem muitas chuvas até agora.
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“A soja em Chicago continua resistindo ao pessimismo e pressão baixista”, acredita o consultor de mercado Steve Cachia, da Cerealpar. “O foco hoje vai ser nas previsões climáticas para o cinturão de soja e milho dos EUA e na possibilidade de novas compras de soja americana pela China”, completa.
Ainda dando suporte aos preços da oleaginosa há também a alta do petróleo nesta sexta-feira. O WTI na Bolsa de Nova York sobe mais de 3% na manhã de hoje, levando o barril a superar os US$ 40,00.