Depois de baixas de mais de 10 pontos no último pregão, as cotações da soja voltam a operar com estabilidade na Bolsa de Chicago nesta manhã de quinta-feira (14). Por volta de 8h10 (horário de Brasília), os futuros da commodity caíam de 1 a 3 pontos nos principais contratos, com o julho cotado a US$ 8,36 e o agosto, US$ 8,38 por bushel.
Analistas e consultores de mercado explicam que há ainda rondando o mercado grande pessimismo e preocupação com a economia global e o peso sobre as commodities é, portanto, inevitável. Mais do que isso, as especulações sobre a demanda chinesa também é considerada.
“A gigante asiática afirmou que sua necessidade de importação de soja já está chegando num limite, uma vez que avançou agressivamente com a compra de grãos desde o início de 2020. A ARC
vê que as compras chinesas de soja da “mão-para-a-boca” (de curto-prazo) irão continuar nestas próximas semanas, entretanto o volume de compromissos paraentrega futura deverá desacelerar”, afirma a ARC Mercosul.
Ao mesmo tempo, o mercado acompanha ainda o desenvolvimento da nova safra norte-americana – com condições ainda favoráveis de clima em quase toda a região produtora, a disponibilidade de produto no Brasil e o caminho do dólar frente ao real.