A Bolsa Brasileira (B3) segue operando com resultados em campo misto para os preços futuros do milho. As principais cotações registravam flutuações entre 0,39% negativo e 0,65% positivo por volta das 11h56 (horário de Brasília).
O vencimento maio/20 era cotado à R$ 48,69 com queda de 0,39%, o julho/20 valia R$ 45,75 com perda de 0,11%, o setembro/20 era negociado por R$ 44,00 com alta de 0,46% e o novembro/20 tinha valor de R$ 46,40 com valorização de 0,65%.
As incertezas sobre a produção da safrinha seguem interferindo nas cotações futuras para momentos pós colheita brasileira. Nesta semana, o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que, devido a falta de chuva na região centro-sul, sudeste e oeste do Mato Groso, o potencial produtivo do milho caiu 1,03 sacas por hectare ante a última projeção realizada entre janeiro e fevereiro, ficando em 104,98 sacas por hectare, 5,15% menor do que a da safra 2018/19.
No município de Nova Mutum/MT por exemplo, a produtividade média da safra passada ficou em 110 sacas por hectare, mas agora já é esperada a queda de 5 sacas neste valor. O presidente do Sindicato Rural de Nova Mutum/MT, Emerson Zancanaro, comenta que metade das áreas registrou falta de chuvas, algumas de até 30 dias, e a expectativa para os números finais de produtividade já são prejudicados.
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) registra perdas para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira (06). As principais cotações registravam flutuações negativas entre 2,00 e 3,25 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília).
O vencimento maio/20 era cotado à US$ 3,11 com queda de 2,00 pontos, o julho/20 valia US$ 3,14 com baixa de 3,00 pontos, o setembro/20 era negociado por US$ 3,20 com desvalorização de 3,00 pontos e o dezembro/20 tinha valor de US$ 3,31 com perda de 3,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho registram perdas à medida que o rápido progresso do plantio aumentou a probabilidade de uma safra americana 2020/21 recorde.
O mercado ainda aguarda os números da produção de etanol serão divulgados hoje no relatório semanal de status de inventário de petróleo da Administração de Informações sobre Energia dos EUA. “Muitos estados começaram a suspender os pedidos de abrigo no local durante a semana passada, o que pode se traduzir em um aumento no uso de mistura de etanol à medida que o consumo de combustível aumenta”, aponta a analista Jacqueline Holland.