Os contratos futuros do café arábica iniciaram o pregão desta sexta-feira (24) com baixas para os principais contratos. O mercado abre em queda, após encerrar a última sessão com valorização tanto em Nova York, como no mercado físico brasileiro.
Por volta das 09h11 (horário de Brasília), maio/20 registrava baixa de 220 pontos, valendo 108,85 cents/lbp, julho/20 teve queda de 180 pontos, negociado por 110,50 cents/lbp, setembro/20 registrou baixa de 200 pontos, valendo 111,30 cents/lbp e dezembro/20 tinha baixa de 195 pontos, valendo 112,95 cents/lbp.
A semana para o mercado do café foi marcada por duas quedas expressivas, motivadas pela baixa do petróleo. Analistas destacam que apesar das baixas registradas em algumas sessões, o cenário ainda continua positivo para o café mesmo com a pandemia do Coronavírus, mas que mesmo com dias positivos baixas podem acontecer, sentindo assim os impactos do mercado financeiro global.
A cafeicultura, segundo Carlos Augusto de Melo – presidente da Cooxupé, neste momento enfrenta sim problemas pontuais com a logística por conta da pandemia, mas que os demais setores envolvendo o setor não registrou grandes transtornos nem para o preço, nem para os trabalhos envolvendo o mercado. A tendência, inclusive, é que os preços continuem positivo para o café.
Mercado Interno – Última sessão
O tipo 4/5 teve alta de 1,68% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 605,00. Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 600,00 e o mesmo valor foi mantido em Franca/SP.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,48% em Poços de Caldas, valendo R$ 685,00. Patrocínio/MG registrou alta de 1,57%, negociado por R$ 645,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 630,00 e Varginha/MG manteve o valor de R$ 625,00.