Nesta terça-feira (14), o mercado da soja dá continuidade às baixas registradas ontem, mas de forma mais contida. Por volta de 8h35 (horário de Brasília), as cotações recuavam pouco mais de 2 pontos nas posições mais negociadas, depois de terem perdido mais de 1% na sessão anterior.
O mercado, segundo explica Steve Cachia, consultor da AgroCulte e da Cerealpar, se ajusta às últimas notícias – positivas e negativas – e aos seus próprios fundamentos, principalmente diante dos EUA prestes a começarem sua nova safra.
“Apesar do pessimismo provocado pelo fechamento de algums indústrias de carnes e soja nos EUA, o número de casos de Covid-19 no mundo chegando a 2 milhões com 120.000 mortos, há o outro lado da moeda, os impressionantes 3 milhões de testes efetuados nos EUA, números de casos confirmados e mortos diminuindo na Europa e o fato de que meio milhão de pessoas já se recuperaram do vírus ao redor do mundo”, diz Cachia.
Assim, o contrato maio tinha US$ 8,51 por bushel, o julho US$ 8,59 e o agosto, US$ 8,63.