A oferta restrita e a necessidade de reposição de estoques no curto prazo continuam elevando os preços do milho no Brasil, de acordo com pesquisas do Cepea. A intensidade desse movimento de alta, no entanto, diminuiu um pouco em algumas regiões, sendo que, em outras, a variação chegou a ser negativa. Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa atingiu a casa dos R$ 60,00/saca de 60 kg no início da semana passada, renovando as máximas nominais da série histórica, mas voltou a se enfraquecer nos dias seguintes. A pressão veio da retração de parte dos compradores consultados pelo Cepea, especialmente no meio da semana, contexto que limitou a liquidez em muitas praças. Diante dos elevados patamares do milho, demandantes, quando possível, passam a adquirir produtos substitutos, como o sorgo. Vendedores consultados pelo Cepea, por sua vez, estão atentos ao desenvolvimento das lavouras, disponibilizando apenas lotes pontuais no spot. Entre 27 de março e 3 de abril, o Indicador caiu 1,6%, fechando a R$ 58,49/saca de 60 kg na sexta-feira, 3.