O mercado da soja inicia uma nova semana operando em campo positivo na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa subiam mais de 6 pontos entre os principais contratos, levando o maio a US% 8,88, o julho a US$ 8,92 e o agosto a US$ 8,92 por bushel.
As notícias ainda causam preocupação e redobram a atenção ao mercado internacional, aos traders no mundo todo, porém, na soja há certo otimismo bastante ligado às questões da demanda. Mais do que isso, a semana é cheia ainda para o mercado de grãos com os relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chegam nesta semana.
Nesta terça-feira, 31 de março, serão reportados os estoques trimestrais e o boletim Prospective Plantings, com as primeiras projeções oficiais sobre a área de plantio nos EUA para a safra 2020/21.
“Se o mercado conseguir focar no aspecto fundamental, há chance das cotações internacionais tentarem se firmar mais um pouco. Enquanto as rotas e logística se mantêm intactas, a demanda deve continuar aparecendo até porque, apesar de ninguém admitir publicamente, está havendo um movimento de formação de estoques estratégicos de matéria-prima e alimentos por alguns países que dependem das importações para alimentar suas populações”, explica Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da AgroCulte.
No Brasil, a demanda é um dos focos, porém, a questão do câmbio permanece sendo o principal diferencial para a formação de preços e bons negócios. Veja como fechou o mercado na última semana: