A terça-feira (28) começou com movimentações técnicas para o mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Após encerrar a última sessão com quedas de mais de 300 pontos, quando Nova York acompanhou as baixas generalizadas no mercado financeiro e nas demais commodities agrícolas neste início de semana, com os traders em estado de alerta e extrema aversão ao risco diante do agressivo avanço do Coronavírus.
Por volta das 09h13 (horário de Brasília) março/20 registrava baixa de 55 pontos, cotado a 106,05 cents/lbp, maio/20 recuava 60 pontos, negociado por 108,25 cents/lbp, julho/20 recuava 60 pontos, por 110,55 cents/lbp e setembro/20 desvalorizava 65 pontos, sendo negociado por 112,55 cents/lbp.
“Os preços do café também foram prejudicados pela disseminação do coronavírus chinês, que afetou os preços das commodities em geral. O vírus chinês também causou preocupações com a demanda de café, uma vez que os consumidores restringem suas viagens a locais públicos e causou o fechamento de algumas cafeterias na China”, destacou o site Barchart em sua análise diária.
No Brasil, o mercado interno acompanhou o exterior nesta segunda-feira, registrando baixas nas principais praças produtoras. Confira:
O tipo 6 duro teve baixa de 2,02% em Guaxupé/MG, cotado a R$ 485,00. Patrocínio/MG registrou queda de 2,08%, cotado a R$ 463,00, a mesma queda foi registrada em Araguarí/MG, com preços estabelecidos por R$ 470,00. Varginha/MG registrou queda de 1%, por R$ 495,00, Franca/SP teve a queda mais expressiva, com baixa de 4,08%, cotado a R$ 470,00.
O tipo cereja descascado teve baixa de 1,87% registrada em Guaxupé/MG, cotado a R$ 525,00. Poços de Caldas/MG registrou desvalorização de 1,12%, por R$ 529,00. Patrocínio/MG registrou baixa de 1,89%, valendo R$ 520,00 e Varginha/MG registrou queda de 0,97%, estabelecendo os preços por R$ 510,00.