Nesta quarta-feira (16), o mercado da soja marca mais um dia de estabilidade entre os futuros negociados na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h55 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 0,75 e 1,50 ponto nos principais contratos, com o novembro valendo US$ 9,33 e o maio/20, US$ 9,66 por bushel.
A falta de informações novas e concretas sobre as relações entre China e Estados Unidos mantém o mercado inerte, com os traders ainda na espera por um caminho para voltarem a se posicionar com um pouco mais de agressividade.
“Temores de que a trégua pode voltar a se transformar em guerra comercial entre EUA e China e a pressão sazonal da entrada da safra nova americana exercem pressão a impedem uma melhor reação nos preços em Chicago”, explica Steve Cachia, consultor da AgroCulte e da Cerealpar.
Ontem, os números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostraram que até o último domingo (13), a colheita da soja foi concluída em 26% da área, contra 14% da semana anterior, enquanto o mercado esperava um número de 26%. Em 2018, nesse mesmo período, a área já estava 37% colhida e a média dos últimos cinco anos é de 49%.
No entanto, ainda segundo Cachia, “aparentemente, a ameaça de clima prejudicial ao ritmo de colheita e talvez até da produtividade nos EUA e exportações americanas não impressionam”.