A segunda-feira (24) se encerra com os preços internacionais do milho futuro sustentando as altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram valorizações entre 3,75 e 4,50 pontos.
O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,46, o setembro/19 valia US$ 4,51 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,57.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho continuam a subir em termos de problemas climáticos.
Chuvas moderadas estão previstas para partes do centro-oeste americano esta semana, mas a maioria dos EUA deve coletar menos chuva até 29 de junho, de acordo com o mais recente mapa de precipitação acumulada de cinco dias da NOAA.
Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou atualização de seus números dos embarques semanais de grãos apontando que os embarques de milho totalizaram 617,740 mil toneladas, dentro das projeções dos traders de 600 mil a 800 mil toneladas. Os EUA já embarcaram 41.474,867 milhões de toneladas em todo o ano comercial, enquanto no anterior eram, nesta mesma época, mais de 44 milhões.
Agora o mercado volta a esperar os novos números de progressos do plantio para o milho americano. “Antes do relatório semanal de progresso da safra do USDA, os analistas esperam que a agência classifique 59% da safra de milho 2019 em boa a excelente condição em 23 de junho, inalterada em relação à semana anterior”, pontua Potter.
“O governo divulga os resultados esta tarde, mas não espere que o número aumente muito em relação à baixa recorde da semana passada, de 93%”, conclui o analista.
Mercado Interno
A semana começa com as cotações do mercado físico brasileiro permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, a única praça que apresentou desvalorização foi Campinas/SP (2,45% e preço de R$ 39,40).
As valorizações foram percebidas em Assis/SP (0,62% e preço de R$ 32,70), Não Me Toque/RS (1,64% e preço de R$ 31,00) e São Gabriel do Oeste/MS (1,85% e preço de R$ 27,50).
A XP Investimentos aponta que o mercado de grãos segue lento, de olho no Relatório de Plantio dos EUA. Em Chicago, as referências seguem sem direcional definido. Enquanto o Relatório de Plantio norte-americano aponta para uma redução de oferta nesta temporada, o Relatório de exportação do USDA mostra vendas para a China zeradas na última semana.
No Brasil, a colheita da segunda safra segue em pleno vapor. No Mato Grosso, o IMEA revisou a colheita para 24,66% na sexta-feira (21), avanço de 7,81%. na semana e 2º melhor início entre todas as safras brasileiras. No Paraná, o Deral mensura em 21,0% do total, avanço de 9,00% na semana e melhor início da história.