A Bolsa de Chicago (CBOT) segue apresentando cotações mistas para os preços internacionais do milho futuro nessa quinta-feira (02). As principais cotações registravam flutuações entre 2,00 pontos negativos e 0,25 pontos positivos por volta das 11h56 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,60, o julho/19 valia US$ 3,67 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,74.
Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, os grãos, de uma maneira geral, estão misturados no comércio, à medida que produtores, traders e analistas aguardam notícias das negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
O representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário de Comércio, Steven Mnuchin, estão de volta a Pequim para negociações nesta semana com uma delegação chinesa liderada pelo vice-primeiro-ministro Liu He.
“Houve vários relatórios das negociações – bons e ruins. Os relatórios de ontem indicaram que os EUA estavam dispostos a se afastar da mesa, mas um relatório da CNBC disse que um acordo pode ser anunciado até a próxima sexta-feira”, diz Dreibus.
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Já na bolsa brasileira são as leves altas que dão as caras nessa quinta-feira. As principais cotações registravam valorizações entre 0,45% e 1,36% por volta das 11h06 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à R$ 31,94, o julho/19 valia R$ 30,90 e o setembro/19 era negociado por R$ 31,40.
Segundo divulgado pelo Cepea nessa semana, os preços do milho seguem em queda no mercado brasileiro, influenciados pelo maior interesse de vendedores em negociar e pela pressão exercida por compradores, diante da perspectiva de oferta elevada nos próximos meses. Segundo colaboradores do Cepea, apenas os produtores com boas condições de armazenagem estão retraídos, à espera de recuperação nos preços. De 18 a 26 de abril, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) caiu 4,3%, a R$ 34,29/sc de 60 kg na sexta-feira, 26. Os recuos nos preços domésticos aliados à valorização do dólar, por sua vez, têm aumentado a competitividade internacional do milho brasileiro, o que pode favorecer as exportações nos próximos meses.