Ao longo dessa sexta-feira (26) os preços internacionais do milho futuro seguem ampliando seus ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam valorizações entre 4,50 e 5,25 pontos por volta das 12h08 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,52, o julho/19 valia US$ 3,62 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,70.
Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, os futuros do milho sobrem nessa sexta-feira impulsionados pelas precipitações que são esperadas em muitas áreas americanas, o que atrasará o plantio, mas melhorará a umidade do solo. O progresso do plantio está em questão, mas uma vez que as plantas estejam no chão, elas terão muito o que beber.
Além disso, as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China devem continuar a partir da próxima semana, quando uma delegação dos EUA se dirigir a Pequim, segundo a Casa Branca. Em 8 de maio, um grupo chinês retornará a Washington para continuar as negociações. Negociadores de ambos os países – as duas maiores economias do mundo – esperam concluir um acordo comercial no mês que vem.
B3
Já a bolsa brasileira não segue essa tendência e registra desvalorizações nos preços do milho nessa sexta-feira. As principais cotações registravam quedas entre 0,56% e 1,48% negativos por volta das 12h03 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à R$ 33,35, o julho/19 valia R$ 31,40 e o setembro/19 era negociado por R$ 31,72.
De acordo com a Agrifatto Consultoria, abril caminha para seus últimos dias, deixando registrado importante variação negativa para o milho neste período. Além disso, houve o recuo de 8,12% desde o início do mês, já que a saca iniciou o período em R$ 37,80 e contou com último fechamento em R$ 34,72 (-0,60% na comparação diária).
Na mesma esteira, a bolsa também sofreu ajustes, o contrato de maio recuou 6,50% desde o início de abril. O vencimento para setembro caiu 6,75% desde o início do mês.
“Os preços futuros já precificaram, em boa medida, a oferta maior pela safrinha, além de indicarem que novos ajustes deverão acontecer no mercado físico nas próximas semanas”, diz a consultoria.
Fonte: Notícias Agrícolas