A estabilidade continua dando as cartas na Bolsa de Chicago (CBOT) nessa quinta-feira (12). As principais cotações registravam desvalorizações entre 1 e 1,25 pontos por volta das 12h04 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,59, o julho/19 valia US$ 3,67 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,75.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho tentavam manter pequenos ganhos depois que uma pequena compra surgiu em uma sessão noturna levemente negociada, mas as leves baixas retornaram com o decorrer do dia.
O início lento do plantio fornece algum apoio, mas as notícias sobre exportações foram misturadas nesta semana. A Coreia do Sul continua sendo um comprador ativo, embora os acordos possam ser originados de várias origens em um mercado global altamente competitivo.
As vendas de exportação divulgadas na quinta-feira para a semana passada, de 21,6 milhões de bushels, ficaram abaixo das previsões comerciais e da taxa semanal necessária até agosto para atingir as expectativas mais baixas do USDA para as remessas de safra de 2018.
A China disse que vai abrir ainda mais seu setor de computação em nuvem para investimentos estrangeiros, como forma de encorajar os EUA a fazer um acordo comercial, informou o Wall Street Journal.
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse em uma entrevista na CNBC que os negociadores chegaram a um acordo sobre um mecanismo para impor qualquer pacto comercial assinado, o que tem sido um ponto crítico nas negociações em andamento.
Mnuchin e o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, devem viajar a Pequim na próxima semana para continuar as negociações.
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O mesmo movimento é acompanhado na bolsa brasileira, que registra leves quedas, próximas da estabilidade, nessa sexta-feira. As principais cotações apresentavam desvalorizações entre 0,27% e 0,86% por volta das 12h12 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à R$ 35,17, o julho/19 valia R$ 33,26 e o setembro/19 era negociado por R$ 33,43.
A Radar Investimentos aponta que “a disponibilidade do cereal continua em boa parte das regiões produtoras, enquanto a demanda esteve mais retraída nos últimos dias. A tensão política também cresceu no final desta semana, o que pode travar os negócios”.