Embora a Netflix seja a grande referência quando falamos de streaming de vídeo, sabemos que a competição chegou em peso e em breve teremos outras gigantes, como a Disney e a Apple, juntando-se a HBO, Amazon e outras que chegaram no embalo da primeira — incluindo o YouTube Premium.
Agora, vemos uma explosão de ofertas para nichos e nos Estados Unidos algumas delas têm encontrado sua audiência em gêneros e públicos específicos. Muitas dessas plataformas são bem interessantes e seria muito bom que chegassem por aqui — não somente para tornar o mercado mais competitivo quanto para trazer um catálogo ainda maior e mais diverso.
Fonte: Shudder
Esse aqui é para os amantes de horror, thriller e ficção sobrenatural, com várias pérolas, como a coleção “Black Horror Stars in the 70s: Bloody Good” e programas com deliciosas mentes perturbadas, a exemplo de Eli Roth.
Uma das grandes vantagens é poder assistir muitos filmes que foram distribuídos originalmente em um qualidade abaixo da média e que agora foram otimizados com a tecnologia para oferecer uma experiência melhor, tanto de vídeo quanto de áudio.
Fonte: TCM
O Turner Classic Movies já é canal conhecido dos assinantes de TV a cabo e que recentemente levou todo o seu catálogo para o streaming. Tudo tem uma ótima qualidade de resolução e a seção de coleções é bem interessante: para acompanhar o Oscar, a plataforma ofereceu “31 Dias de Oscar”, com filmes premiados a cada dia do mês.
Um recurso interessante é o “Watch Live”, que permite a você acompanhar o que passa no canal de operadoras — para quem ainda aprecia encontrar uma boa surpresa ou está de saco cheio de dormir antes mesmo de escolher qual filme vai ver.
Fonte: DC Universe
A Warner decidiu capitalizar todo o vasto conteúdo que a DC Comics, a DC Entertainment e a WarnerMedia possuem em uma só plataforma. Tem desde os clássicos filmes, como “Superman” com Christopher Reeves, até as animações premiadas de “Batman Animated” e rodízio de quadrinhos digitais, além de programas para nerds.
A cereja do bolo são as séries originais “Patrulha do Destino”, “Titãs”, “Young Justice: Outsiders” e “Monstro do Pântano”. Tudo bem que a Netflix deve distribuir parte desse conteúdo por aqui, mas ter um streaming com tudo isso seria uma maravilha para os fãs de super-heróis.
Fonte: Funimation
A empresa foi fundada em 1994 e ganhou bastante popularidade ao adquirir os direitos de distribuição de Dragon Ball. Ao longo do tempo, a companhia foi negociando outros conteúdos relacionados a anime e cultura nipônica, como a Geneon e a Sojitz.
Com o tempo, a companhia foi apostando em vários modelos de negócios e diferentes parceiros de distribuição em diferentes países. A onda do streaming chegou em um bom momento para ela, que agora tem um meio poderosos para colocar todo o seu catálogo à disposição. Como sabemos, os desenhos japoneses possuem uma grande abrangência — assim, encontrar alguma série para chamar de sua fica fácil.
Fonte: Hulu
Como a empresa tem participação da Disney, da 21th Century Fox, da Comcast/NBC Universal e da AT&T/WarnerMedia, ela tem a vantagem de transitar entre os vários conteúdos de concorrentes. Assim, ela une programas, filmes e animação para um público bem diverso.
Muitas das atrações que não caberiam na programação normal — a exemplo de filmes com classificação etária para maiores de 18 anos na empresa do Mickey — ganham um cantinho quentinho no Hulu. Um dos grandes atrativos são os programas ao vivo, como transmissão de esportes, que ainda conseguem prender a atenção de adolescentes — atualmente consumindo mais sob demanda.
Fonte: CBS
A grande vantagem da CBS é ter um portfólio que vem sendo produzido desde 1927 na TV norte-americana. A plataforma conta com nada menos do que 10 mil episódios de várias séries e conta com algumas atrações originais bem interessantes, a exemplo da nova encarnação de “The Twilight Zone” e “Star Trek: Discovery” (que aqui é distribuído pela Netflix).
A plataforma também tem a vantagem de transmissão de conteúdo 24 horas, incluindo os eventos esportivos.
Fonte: Freedive
A Amazon já possui seu próprio serviço de streaming e recentemente lançou uma plataforma gratuita para unir outra empresa sua, o arquivo cinéfilo Internet Movie Database — ou IMDb para os íntimos. O catálogo não é dos mais parrudos e a interface ainda é bem simplezinha, mas possui atrações populares, a exemplo de “Heroes”, “The Bachelor”, “Desaparecidos”, “O Último Samurai”, “Amnésia”, “Tempo de Despertar”, entre outras.
“Mas por que oferecer esses filmes de graça?” Bem, é uma forma da Amazon “desovar” conteúdo em um canal paralelo e, claro, serve como mimo para quem comprar os dispositivos Amazon Fire.
Fonte: Spectrum
Essa é uma alternativa interessante para quem ainda não consegue se livrar completamente dos velhos hábitos da TV a cabo. O Spectrum basicamente reúne uma porrada de canais oferecidos pelas operadoras tradicionais e empacota no formato de streaming.
São 63 opções e a maior vantagem é o preço, de US$ 15 por mês — o que é bem abaixo das ofertas tradicionais —, e a possibilidade de ver tudo isso via app em Android ou iOS ou em dongles e smart TVs.
Fonte: BFI Player
Para quem está de saco cheio de sitcoms ou produções hollywoodianas tradicionais, aqui está uma boa opção, que traz os filmes cult norte-americanos e vários filmes europeus. A plataforma conta com seleções de festivais, como o London LGBTQ+ Film Festival, e coleções como a do Cinema Francês.
Um dos aspectos mais interessantes fica com relação aos preços: é possível alugar filmes mais recentes por US$ 3,30 e assinar o catálogo de cinema clássico por US$ 6,60. Já o arquivo de mais de 1 mil filmes britânicos é na faixa.
Fonte: Criterion
Criado para os fãs de cinema clássico, cult e alternativo, a partir do catálogo que tinha com a parceria do FilmStruck — para ter uma ideia, quando este encerrou as atividades, nada menos do que nomes como Paul Thomas Anderson, Guillermo Del Toro, Leonardo DiCaprio, Sofia Coppola, Steven Spielberg e Martin Scorsese fizeram uma petição para que a WarnerMedia o trouxesse de volta.
Ainda não dá para saber a extensão do Criterion e a interface ainda é bem simples, mas não deixa de ser uma boa opção para quem gosta de um pouco mais de cérebro na Sétima Arte.
Fonte: Tecmundo