Após abrir a quarta-feira (20) apresentando altas, os preços internacionais do milho apresentam estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações máximas de 0,25 pontos positivos por volta das 12h11 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,69, o maio/19 valia US$ 3,78 e o julho/19 era negociado por US$ 3,86.
Segundo aponta Tony Dreibus do Successful Farming, os futuros de milho foram maiores no comércio da madrugada, depois que um relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostrou uma demanda contínua pelo grão. As inspeções nos EUA foram maiores semana a semana, e o valor avaliado para entrega no exterior continua a superar muito o ano passado.
As inspeções de milho ainda estão em alta ano após ano, como o USDA avaliou 24,2 milhões de toneladas de grãos para entrega no exterior desde o início da campanha em 1 de setembro contra 16,7 milhões de toneladas durante o mesmo período de um ano antes.
De acordo com a Agência Reuters, o movimento de alta no milho se dá impulsionado pelo otimismo sobre o comércio após os comentários do presidente americano, Donald Trump, de que a China poderia comprar milho dos EUA. Por outro lado, a oferta global abundante e a fraqueza na soja e trigo pesam no mercado de milho.
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Já na bolsa brasileira as movimentações do milho apresentam preços misturados. As principais cotações registravam flutuações entre 1,10% negativo e 0,33% positivo por volta das 12h34 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a R$ 41,61, o maio/19 valia R$ 39,67 e o julho/19 era negociado por R$ 35,85.
A XP Investimentos apontou que parte dos produtores tem segurado as ofertas do cereal à espera de preços melhores, o que reforçou a firmeza dos indicadores nos últimos dias. No entanto, o dólar é um dos fatores de atenção nos próximos dias. Em Campinas, as referências giram mais próximas de R$43,00/saca, CIF, 30d.