O dólar iniciou esta quarta-feira com leves variações frente ao real num pregão que promete ser de menor liquidez porque os mercados dos Estados Unidos estão fechados com o feriado pelo Dia da Independência, o que desencorajava os investidores a tomarem posições mais fortes.
Às 11:51, o dólar avançava 0,38 por cento, a 3,9102 reais na venda, depois de ter fechado o pregão passado em queda. O dólar futuro tinha variação positiva de 0,27 por cento. [L1N1TZ1I0]
“Faltam motivos para uma rodada de mau humor, mas também não há força para o contrário”, afirmou o operador da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.
Os investidores continuavam de olho na cena externa, com temores sobre a guerra comerical e o prazo de sexta-feira em que os Estados Unidos devem iniciar a taxação sobre produtos chineses, o que deve gerar retaliações da China como resposta.
Além disso, a política monetária nos EUA também estará no radar nesta semana, com a divulgação da ata do Federal Reserve, banco central do país, e importantes dados de emprego. O mercado quer mais sinais sobre as próximas altas de juros.
Taxas mais elevadas tendem a atrair à maior economia do mundo recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como a brasileira.
O dólar tinha leves variações frente a uma cesta de moedas e pequena alta sobre divisas de países emergentes, como o peso chileno.
O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.
Com isso, rolou o equivalente a 2,1 bilhão de dólares do total que vence no próximo mês. Por enquanto, o BC não anunciou intervenção extraordinária no mercado de câmbio para este pregão.
“O BC só atua quando o movimento (do câmbio) descola do exterior”, afirmou Machado.
(Por Patrícia Duarte)
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